Documentação Necessária para Regularizar uma Lancha Comprada em Leilão
- Ana Carolina Rosa
- 15 de jul.
- 2 min de leitura

Comprar uma lancha em leilão é uma alternativa interessante para quem busca economia e oportunidade no setor náutico. No entanto, para que a embarcação possa navegar legalmente, é necessário realizar a regularização junto à Marinha do Brasil!
Neste artigo, você vai entender quais são os documentos obrigatórios, como funciona o processo de regularização e quais cuidados tomar após a arrematação.
Por que é necessário regularizar a lancha?
Toda embarcação motorizada, mesmo de pequeno porte, precisa estar devidamente registrada na Capitania dos Portos, órgão da Marinha responsável pelo controle da navegação civil. Esse registro assegura que a lancha está em conformidade com os padrões de segurança e permite que ela circule em águas territoriais brasileiras.
Mesmo em caso de leilão, o novo proprietário precisa atualizar o cadastro da embarcação e emitir um novo Título de Inscrição de Embarcação (TIE) em seu nome.
Documentos exigidos para a regularização da lancha
A lista de documentos pode variar levemente conforme a Capitania responsável, mas, em geral, os seguintes itens são exigidos:
1. Comprovante de arrematação
Documento emitido pelo leiloeiro oficial, como o auto de arrematação ou nota fiscal, que comprove a aquisição legal da lancha!
2. Documento de identidade
RG e CPF para pessoa física ou contrato social e CNPJ para pessoa jurídica.
3. Comprovante de residência
Preferencialmente atualizado e no nome do comprador.
4. Título de Inscrição da Embarcação (TIE)
Documento que identifica a embarcação junto à Marinha. Caso não esteja disponível, será necessário iniciar o processo como primeira inscrição.
5. Laudo de vistoria da embarcação
Avaliação técnica realizada por um profissional autorizado, que verifica o estado de conservação, a motorização e as condições de segurança.
6. Termo de responsabilidade (se aplicável)
Documento necessário caso a embarcação esteja incompleta ou com avarias, declarando que o proprietário realizará as correções exigidas.
Onde regularizar a embarcação
A regularização deve ser feita presencialmente na Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência da Marinha da sua jurisdição. É possível agendar atendimento ou verificar a lista completa de documentos diretamente pelo site da Marinha do Brasil.
Custos envolvidos no processo
O processo de regularização envolve algumas taxas obrigatórias, que podem incluir:
Taxa de inscrição ou transferência de propriedade;
Taxa de vistoria da embarcação;
Taxa de emissão do TIE.
Os valores variam conforme o tipo e o porte da embarcação, mas normalmente ficam entre R$ 300 e R$ 1.000.
Cuidados antes de arrematar uma lancha em leilão
Antes de participar do leilão, é recomendável:
Ler atentamente o edital e verificar se a lancha está registrada na Marinha;
Consultar a situação da embarcação na Capitania dos Portos;
Avaliar possíveis pendências legais ou estruturais;
Estimar os custos de transporte e manutenção pós-compra.
Algumas lanchas são vendidas como sucata ou sem documentação, o que pode tornar o processo de regularização mais complexo ou até inviável.
Confira com a Sato
Agora que você já sabe como funciona a regularização de uma lancha comprada em leilão, é hora de colocar esse conhecimento em prática. Fique atento aos documentos exigidos, consulte a Capitania dos Portos da sua região e organize tudo com antecedência para evitar surpresas.
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Boa sorte na sua próxima arrematação, e boa navegação!
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